É formada por três linhas de defesa, uma com três jogadores sobre a linha de seis metros outra com dois em uma linha intermediária entre seis e nove metros e a terceira linha sobre os nove metros com um jogador.
Essa defesa nasceu em 1960 na Iugoslávia, mais objetivamente em Zágreb com seu precursor Vlado Stenzel. A designação 3.2.1 é resultante da ordenação dos jogadores num momento particular que coincide com a fase em que a bola se encontra no central atacante.
Trata-se de uma defesa universal, isto é, uma defesa que é ao mesmo tempo zonal, individual e combinada. De acordo com o sistema ofensivo que se enfrenta, reage para converter-se em outro sistema defensivo. É o sistema que melhor proporciona contra ataques devido às posições escalonadas e mais adiantadas dos jogadores.
Objetivo – Neutralizar completamente à movimentação adversária se antecipando no central atacante impedindo-o de executar o passe para a infiltração no bloqueio defensivo.
Fonte: br.geocities.com
É um sistema com três jogadores atuando à frente da área do tiro livre, e três infiltradores (pivôs) dentro da área, colocados eqüidistantes próximos à linha da área do goleiro. É um dos sistemas mais ofensivos em termos de agressividade próximos à área do goleiro.
É considerado o mais arriscado de todos os sistemas por zona, formado por duas linhas de defesa, uma com três jogadores próximos a linha dos seis metros, outra com três jogadores sobre a linha dos nove metros. Sofre mudanças constantes na sua estrutura, variando para 4:2, 3:2:1 e 5:1. Têm por objetivo neutralizar as investidas das equipes que se utilizem arremessos de nove metros.
- Oferece boas possibilidades de contra-ataque;
- Dificulta arremessos de nove metros.
- Ineficiente contra equipes bem organizadas;
- Facilita as infiltrações.
- Dificulta a cobertura.
Sistema composto por duas linhas laterais. A primeira linha é composta por dois jogadores próximos à linha de nove metros e a segunda linha é composta por quatro jogadores próximos a linha de seis metros. Os defensores da primeira linha utilizarão movimentos laterais, impedindo as infiltrações dos atacantes. Os defensores da segunda linha utilizarão movimentos laterais, para frente e parta trás e diagonais, evitando arremessos de longa e média distância e ainda procurarão interceptar passes ou dificultar a execução dos mesmos..
Geralmente é utilizado contra ataque com dois pivôs e dois bons armadores.
Utiliza-se este sistema contra equipes com dois especialistas em arremessos de meia distância e cujos jogadores de seis metros não tem quaisquer capacidades especiais no jogo.
- Pode ser bem utilizado contra um ataque com dois pivôs;
- Forte na zona central;
- Tem amplitude e profundidade;
- Dificulta arremessos de curta e longa distância;
- Dificulta passes.
- Fraca contra ataque 3:3;
- Facilita os ataques dos pivôs;
- Cobre bem a zona central da defesa com sua amplitude e profundidade.
Formada por duas linhas de defesa, uma com cinco jogadores próximo a linha de seis metros e a segunda com um jogador sobre a linha dos nove metros. O jogador avançado deve ser rápido, ágil e resistente, não tendo muita importância a sua estatura. As suas tarefas são: não permitir arremessos de longa distância (zona central da baliza); evitar que seja feito um passe para o pivô; perturbar o jogo dos atacantes nos arremessos de longa distância e interceptar passes; auxiliar especialmente os defensores lateral esquerdo e direito na luta contra os armadores; iniciar o contra-ataque.
Utiliza-se este sistema contra equipes com bons jogadores de seis metros e um bom passador e especialista em remate de meia distância. Este sistema tem muitas facetas na sua aplicação uma vez que pode utilizar-se tanto de maneira muito ofensiva como muito defensiva.
Defensiva: os defensores saem pouco, até os armadores e limitam-se mais aos bloqueios de longa distância.
Ofensiva: laterais esquerdo e direito saem até a linha dos nove metros e atacam o adversário com a bola. Com este comportamento ofensivo nasce uma defesa espástica, com profundidade e largura, que passa de uma defesa 5 X l para uma 3 X 2 X 1 ou 3 X 3 e volta para 5 X 1.
- Não permite arremessos de média e longa distância e possui um contra-ataque rápido do jogador que está adiantado;
- Tem amplitude e em relação ao ataque tem profundidade especialmente na zona central de defesa;
- Eficiente contra arremessos de média e longa distância;
- Perturba o ataque;
- O pivô pode ser bem marcado;
- Dá boa margem de cobertura.
- Permite arremesso de curta distância;
- Permite infiltrações;
- Fraca quando há dois pivôs.
Sistema Defensivo 6:0 do Handebol
É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os seis jogadores atuando próximos a linha dos seis metros, e os mesmos deslocam-se de acordo com a trajetória da bola, para a direita e esquerda, para frente e com retorno em diagonal para linha dos seis metros.
As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda, meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.
Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande número de jogadores de seis metros de elevado nível e às quais faltem, contudo, bons especialistas em arremessos de meia distância. A defesa é vulnerável aos arremessos de meia distância e pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode aplicar-se também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.
- É muito ampla, diminuindo assim os espaços junto à área de gol, dificultando o trabalho de alas e pivôs,
- As tarefas dos defensores são claras, compreensíveis e modificam-se pouco durante o jogo,
- Defensores extremos podem partir tranqüilos para contra-ataque, pois a área da baliza é suficientemente coberta pelas demais,
- Dá boa margem a cobertura.
- Não permite arremesso de curta distância e penetrações próximo a área de gol.
- Frágil nos arremessos de meia distância,
- Perturba-se pouco a liberdade de movimentação do adversário,
- Pouco eficaz para roubar a bola.
- Permite arremessos
de média e longa distância e não permite contra-ataques rápidos.
É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os seis jogadores atuando próximos a linha dos seis metros, e os mesmos deslocam-se de acordo com a trajetória da bola, para a direita e esquerda, para frente e com retorno em diagonal para linha dos seis metros.
As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda, meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.
Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande número de jogadores de seis metros de elevado nível e às quais faltem, contudo, bons especialistas em arremessos de meia distância. A defesa é vulnerável aos arremessos de meia distância e pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode aplicar-se também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.
Fonte: br.geocities.com
É um sistema com cinco jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, e um infiltrador (pivô) próximo da área de gol, ocupando a faixa central da baliza onde o ângulo de arremesso é maior.
Os cinco jogadores que atuam fora da área de tiro livre, devem receber a função de armação das jogadas, utilizando nisto três jogadores, enquanto os outros dois, jogando nas laterais, tentam a penetração ou combinação de fintas e finalizações com o pivô.
O pivô deve se movimentar em relação à bola, acompanhando para o lado onde está sendo armada a jogada, procurando facilitar o recebimento, só sair para o lado proposto ao da jogada, quando quiser criar o vazio ou possibilitar a tabela com quem está penetrando. Sua movimentação será junto à linha do goleiro para facilitar a execução dos arremessos especiais, saindo somente se necessário para facilitar o recebimento da bola. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 4:2, 3:3 e 3:2:1.
É um sistema com seis jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, procurando ocupar toda à frente da área. Os jogadores procuram trocar passes na tentativa de conseguirem penetrar ou obter condições vantajosas para executar os arremessos de longa distância. É o sistema mais simples sendo indicado para a ofensiva, continuando na mesma faixa de campo, dando aos alunos noção de ataque organizado, sem perder a estrutura defensiva, importante quando perder a posse da bola. Esta formação ofensiva não prevê o emprego de pivô, e as jogados são armadas fora da área de tiro livre, prevalecendo os arremessos de longa distância e as penetrações laterais.
Deve-se orientar os armadores para fazerem a armação das jogadas pelas laterais, trazendo a defesa mais para um dos lados e conseguindo a possibilidade de penetração pelo lado contrário com o ponta. Caso a armação seja feita no centro da quadra, deve-se dar a orientação de que troquem passes mais perto do meio do campo, evitando com isto embolar o jogo e facilitar o corte dos passes pelos defensores.
No handebol, quando praticado em nível elevado, com jogadores de grande habilidade, o mesmo sistema ofensivo volta a ser empregado. Os jogadores se colocam bem abertos, procurando tirar a defesa da sua colocação junto à área do goleiro, abrindo e possibilitando o emprego de um pivô móvel. Quando as jogadas são armadas por uma das laterais, o ponta do lado contrário penetra pelo meio, ocupando a posição do pivô. sua penetração é feita pelas costas dos defensores centrais, dificultando o trabalho destes: por estar em movimento, fica com maiores condições de receber os passes; caso não consiga receber a bola ou a jogada mude de lado, ele volta para sua posição, dando ao ponta do lado contrário a possibilidade de penetrar e ocultar a posição do pivô. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 5:1, 3:3, e 3:2:1.